quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Lembrancinhas de Maternidade, faça você mesmo!


Na época da maternidade tem tanta coisa para comprar, que economizar um pouquinho não é nada mal, não é mesmo? Pensando nisso, que tal você mesmo, mamãe, preparar a lembrancinha da maternidade, hein!?

Sem falar que é muito mais bacana quando você faz algo com as próprias mãos. Imagina como seu bebê vai ficar contente ao saber disto quando crescer!?

Eu resolvi compartilhar o que eu fiz em relação a este assunto. Fiz umas caixinhas para colocar bombons dentro e, modéstia parte, ficou um luxo!


Eu baixei o molde da caixinha pela internet, joguei no Corel Draw e coloquei os desenhos de minha preferência. Coloquei também um lacinho para juntar com a etiqueta de agradecimento da visita....








Mandei imprimir em papel couchê 180g em impressora a laser colorida. Ficou com uma ótima qualidade. O custo da impressão aqui em Curitiba ficou R$ 1,70 por página, em formato A4. Custo por unidade de impressão, ou seja, por caixinha, ficou R$ 0,42.

Depois eu recortei, dobrei, colei e montei tudo conforme a foto abaixo....



Por fim, comprei os bombons, embalei e coloquei dentro das caixinhas....

Custo dos bombons varia bastante. Mas dá para comprar uns bombons muito gostosos por R$ 0,50 a unidade.

Outra dica é substituir os bombons por brigadeiro também.... Fica legal....

Abaixo estou disponibilizando o link do arquivo em Corel Draw para quem quiser editar e decorar as caixinhas conforme sua própria preferência....







terça-feira, 5 de julho de 2011

Resumo: V. I. Lênin. O imperialismo; fase superior do capitalismo (ensaio popular). In: Sd., Obras Escolhidas. São Paulo. Alfa – Ômega, 1979, p. 575 a 671.


A concentração da produção e os monopólios:
A concentração da produção aconteceu de forma cada vez mais intensa a partir do ano de 1900. Quase metade da produção global de todas as empresas de países como Alemanha e Estados Unidos estavam nas mãos de uma centésima parte do total constituindo as grandes empresas, conduzindo diretamente ao monopólio.
Um dos fatores que levaram a acelerar a concentração de produção e a constituição de monopólios, cartéis e sindicatos na Alemanha, foram às elevadas tarifas alfandegárias das indústrias. No caso da Inglaterra a concentração determinou o uso de enormes capitais nas empresas tornando-as exigir capitais cada vez mais elevados dificultando o seu aparecimento. As associações monopolistas na Inglaterra só surgiram quando o número das principais empresas concorrente se reduzia.
A livre concorrência gera a concentração da produção que conduz ao monopólio. A formação dos monopólios surgiu nas décadas de 1860 e 1870 com a livre concorrência em alto desenvolvimento nesta época, onde os monopólios constituíam apenas como germes impercebíveis. Com a depressão de 1873, durante o breve período de ascensão de 1889 a 1890 foram utilizados os cartéis para aproveitar a conjuntura, elevando os preços com rapidez, porém com um período passageiro. Já em 1900 a 1903 os cartéis passam a ser uma das bases da economia, concentrando grande parte de toda a produção de determinado ramo industrial, onde o capitalismo transformou-se em imperialismo.
Os cartéis estabelecem entre si acordos sobre as condições de venda, os prazos de pagamento, repartem mercado de venda, fixam quantidade de fabricação dos produtos, estabelecem preços e distribuem os lucros entre as diferentes empresas. Já os monopólios garantem lucros enormes e conduz a criação de unidades técnicas de produção de proporção imensas. O trusts dos Estados Unidos surgiu em 1900, dando superioridade sobre os concorrentes das empresas, em algumas vezes, baseava-se nas grandes proporções das suas empresas e no seu excelente equipamento técnico, montando suas próprias fundições, fábricas de maquinaria e oficinas de reparação, aperfeiçoando inventos relacionados com a produção, etc.
A concentração apoderou-se e repartiram entre si todas as fontes de matérias-primas de um país, a mão-de-obra qualificada, as vias de transportes, etc. A produção era social, mas a apropriação era privada. Os empresários que não faziam parte dos cartéis sofriam conseqüências desleais desses meios, como privação de matérias-primas, mão de obra, meios de transportes, diminuição dos preços para prejudicar os pequenos, chegando a vender a preços inferiores ao custo, etc.
Assim, o desenvolvimento do capitalismo fez com que os lucros fossem parar nas mãos dos gênios das maquinações financeiras, com base na socialização da produção. O monopólio aumenta e agrava o caos próprio de todo o sistema de produção capitalista, entre o desenvolvimento da agricultura e da indústria. Já as crises favorecem e aumentam em grandes proporções, a tendência para a concentração e para o monopólio.

Os bancos e o seu novo papel:
A operação fundamental e inicial que os bancos realizam é a de intermediários nos pagamento, convertendo o capital-dinheiro em capital ativo que rende lucro, colocando a disposição dos capitalistas. A medida que vão aumentando as operações bancárias, se concentram num número reduzido de estabelecimentos, convertem-se em monopolistas dispondo quase todo o capital-dinheiro, meios de produção e das fontes de matérias-primas.
Os grandes estabelecimentos, particularmente os bancos, incorporam os pequenos, incluindo-os no seu grupo, por meio da participação no seu capital, da compra ou troca de ações, sistema de créditos, etc. Um banco que se encontra a frente de um grupo para operações volumosas e lucrativas, como empréstimos públicos, deixa de ser um intermediário para se converter na aliança de monopolistas.
A concentração de capital e o aumento do movimento dos bancos modificam radicalmente a importância deles. Ao movimentar contas, a medida que essa movimentação cresce, atinge proporções gigantescas, resultando na subordinação dos monopolistas nas condições bancárias, influenciando sobre eles as transações bancárias e também nas decisões de investimentos, rentabilidade, privando-os ou aumentando-os o capital em grandes proporções.
O aumento da concentração dos bancos restringe o circulo das instituições de crédito, reduzindo o numero de grupos bancários, unificando-se ou transformando-se em trust, com a finalidade de limitar a concorrência. Surgiu assim, a união pessoal dos bancos com grandes empresas e governo, mediante a posse de ações, participação da direção dos bancos e das empresas, desenvolvendo e aperfeiçoando os grandes monopólios capitalistas, dividindo o trabalho entre reis financeiros da sociedade. Dessa forma, tornam-se mais aptos para julgar os problemas gerais das indústrias e das atividades de cada setor.
Tudo isso resulta na junção do capital bancário e industrial, transformando os bancos em instituições universais, eliminando a desigualdade de distribuição de capital em diversos setores industriais. Caso contrário, os bancos chegam até a ameaçar a privação dos créditos e dos capitais para as instituições, gerando a dominação do capital financeiro.

O capital financeiro e a oligarquia financeira:
A concentração da produção, monopólios e a fusão dos bancos com a indústria, fizeram surgir o capital financeiro que nada mais é do que a fusão do capital bancário com o capital industrial. O capital industrial ou capital financeiro se encontra a disposição dos bancos e que os industriais utilizam, onde, concentrado em poucas mãos obtém lucro enorme, consolidando a dominação da oligarquia financeira e impondo a toda a sociedade um tributo em proveito dos monopolistas. Os lucros do capital financeiro são desmedidos durante os períodos de ascensão industrial, durante a depressão arruínam as pequenas empresas enquanto os grandes adquirem as mesmas a baixo preço ou fazem saneamento onde o capital em ações sofre baixas.
É próprio do capitalismo em geral, separar a propriedade do capital da sua aplicação à produção, separar o capital-dinheiro do industrial ou produtivo. O domínio do capital financeiro é o capitalismo no seu grau superior, em que essa separação adquire proporções imensas. O predomínio do capital financeiro sobre todas as demais formas de capital implica o predomínio dos rendimentos provenientes do capital-dinheiro (rinter) e da oligarquia financeira.
O começo do século XX constitui o crescimento dos monopólios e do capital financeiro. Os quatro países capitalistas mais ricos desta época – Inglaterra, França, estados Unidos e Alemanha – são avançados pela rapidez do desenvolvimento e pelo grau de difusão do monopólio capitalista de produção, onde os quatro juntos tinham cerca de 80% do capital financeiro mundial, exportando capital para outros países.

A exportação do capital:
O que caracteriza o capitalismo moderno é a exportação de capital, na qual impera o monopólio. O desenvolvimento desigual dos setores industriais e dos paises é inevitável. Se o capitalismo tivesse desenvolvido a agricultura e elevado o nível de vida da população, não haveria motivo para falar de um excedente de capital, pois o objetivo do capital é somente o lucro e não a melhoria da qualidade de vida. Através da exportação de capitais para os países atrasados, resulta em lucros elevados. A necessidade da exportação de capitais obedece ao fato de que em alguns países o capitalismo amadureceu e o capital precisa de campo para a sua lucratividade.
A exportação de capital não ocorre somente sob forma de empréstimos, mas também sob forma de financiamento, mercadorias e até instalações de fábricas nos países subordinados ao imperialismo, garantindo alta lucratividade aos capitalistas com baixos custos de produção, mão de obra barata, abundancia de matérias-primas, entre outros, retornando o lucro para as fábricas de países de origem.
O capital financeiro criou a época dos monopólios com seus princípios: utilização das relações para as transações proveitosas substituindo a concorrência no mercado aberto. A exportação de capitais passa a ser um meio de estimular a exportação de mercadorias.

A partilha do mundo entre as associações de capitais:
As associações de monopolistas (cartéis, sindicatos, trust) partilham entre si o mercado interno, apoderando-se da produção do país. Mas sob o capitalismo interno está inevitavelmente entrelaçado com o externo. A medida que foi aumentando a exportação de capitais e se foram alargando as relações com o estrangeiro e com as colônias e as esferas de influência das associações monopolistas, levou a um acordo universal entre elas, à constituição de cartéis internacionais: o supermonopólio.

Resumo: MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. 12º ed. Rio de Janeiro, Bertrond Brasil, 1988. “Divisão do Trabalho e Manufatura; A maquinaria e a indústria moderna” (p. 386 a 440) – livro 1, t.1.

1. Dupla origem da manufatura

A divisão do trabalho é originada na manufatura, de forma artesanal, predominando como forma característica do processo de produção capitalista durante os séculos XVI ao XVIII. A manufatura nasce de dois modos: quando são concentradas numa oficina sob o comando do mesmo capitalista, diversos trabalhadores de especializações diferentes onde um produto para ser fabricado deve passar nas mãos destes até ser finalizado, ou a manufatura pode ter origem oposta, o mesmo capital reúne diversos trabalhadores que fazem a mesma espécie de trabalho, e posteriormente, de forma acidental, acabam por dividir o trabalho, devido à circunstancias externas. Portanto, a manufatura ora introduz a divisão do trabalho num processo de produção ou a aperfeiçoa, ora combina ofícios anteriormente distintos. Indiferente do seu ponto de partida, seu resultado final é um mecanismo de produção cujos órgãos são seres humanos.

2. O trabalhador parcial e sua ferramenta

O trabalhador parcial e sua ferramenta constituem os elementos simples da manufatura. O trabalhador coletivo que constitui o mecanismo vivo das manufaturas consiste de trabalhadores parciais que durante a vida inteira, executa uma única operação de forma limitada, fazendo com que a manufatura produza em menos tempo ou eleve a força produtiva do trabalho. A manufatura se caracteriza pela diferenciação das ferramentas, imprimindo aos instrumentos formas diferenciadas para cada emprego ou trabalhador específico. Isso faz com que as ferramentas se tornem simples e aperfeiçoadas, adaptando-se as funções exclusivas de cada trabalhador, criando assim, uma condição para o surgimento da maquinaria que consiste numa combinação de instrumentos simples.

3. As duas formas fundamentais da manufatura: heterogênea e orgânica

A manufatura heterogênea é o processo de produção faz com que juntem numa mesma oficina diversos trabalhadores com trabalhos diferentes e específicos independentes entre si. No entanto, alguns processos nem sempre são feitos na própria manufatura. O fracionamento da produção em processos heterogêneos pouco permite o emprego do instrumental evitando assim as despesas para o capitalista. A fase da manufatura orgânica produz artigos que percorrem fases de produção associadas, com processos gradativos, em que cada trabalhador realiza uma tarefa específica, reduzindo assim, o tempo gasto ao passar de um estágio para outro, em que a matéria-prima se encontra ao mesmo tempo em todas as fases de produção, a organização deixa o trabalhador aprisionado a uma única fração de ofício.

4. Divisão do trabalho na manufatura e divisão do trabalho na sociedade

A divisão do trabalho é a diferenciação dos grandes ramos (indústrias, comércios) em espécies e variedades de divisão do trabalho em particular (sexo, idade). A divisão do trabalho social surge através da troca entre ramos de produção que são originalmente diversos e independentes entre si. Mas quando a divisão do trabalho constitui o ponto de partida, os órgãos particulares se desprendem sob a influência das trocas de mercadorias, tendo como fundamento a separação entre a cidade e o campo. A divisão do trabalho na sociedade se processa através da compra e venda dos produtos dos diferentes ramos de trabalho, a conexão, dentro da manufatura, dos trabalhos parciais se realiza através da venda de diferentes forças de trabalho coletiva.

5. Caráter capitalista da manufatura

A manufatura se submete à disciplina do capital, criando uma hierarquia também entre os trabalhadores. Na manufatura, o enriquecimento do trabalhador coletivo e do capital, em forças produtivas sociais, realiza-se à custa do empobrecimento do trabalhador em forças produtivas individuais.

A cooperação baseada na divisão do trabalho, é uma criação natural, espontânea, tornando-se uma forma consciente, metódica e sistemática do modo de produção capitalista. A economia política observa a divisão social do trabalho em geral do ponto de vista exclusivo da divisão manufatureira do trabalho e vê nela apenas o meio de produzir com a mesma quantidade de trabalho mais mercadorias, barateando-as e apresentando assim a acumulação do capital. Com a divisão do trabalho melhoram, portanto, o produto e o produtor. Como obra de arte econômica atingiu seu apogeu apoiada na extensa base constituída pelos ofícios das cidades e pela indústria domestica rural. Mas, seu estreito fundamento técnico ao atingir ela certo estagia de desenvolvimento, entrou em conflito com as necessidades de produção que ela mesma criou. A divisão manufatureira do trabalho produziu as máquinas, eliminando o oficio manual como principio regulador da produção social. Assim, não há mais necessidade técnica de fixar o trabalhador a uma operação parcial, caindo às barreiras ao domínio do capital.

Desenvolvimento da maquinaria

O capital quando emprega maquinaria tem por fim baratear as mercadorias, encurtar a parte do dia de trabalho pela qual preciso o trabalhador para si mesmo, para ampliar a outra parte que ele dá gratuitamente ao capitalista. A maquinaria é o meio de produzir mais valia. Toda maquinaria desenvolvida consiste em três partes: o motor, a transmissão e a máquina-ferramenta ou máquina de trabalho. O motor e a transmissão existem apenas para transmitir movimento à máquina-ferramenta que se apodera do objeto de trabalho e o transforma de acordo com o fim desejado. A revolução industrial apodera-se das mãos humanas e deixam-o no começo, a função de força motriz e ao mesmo tempo, a função de vigiar a máquina e corrigir a mão seus erros. No entanto, mais tarde, a forca motriz é aplicada com animais, vento e água.

A máquina a vapor inventada no fim do século XVII não provocou nenhuma revolução industrial, ao contrário, a criação da máquina-ferramenta que tornou necessária uma revolução na máquina a vapor. A máquina da qual parte a revolução industrial substitui o trabalhador que maneja uma única ferramenta por um mecanismo que ao mesmo tempo opera com certo numero de ferramentas idênticas, acionado por uma única força motriz.

Temos então que distinguir a cooperação de muitas máquinas da mesma espécie, do sistema de máquinas. No primeiro caso, o produto é feito por uma máquina que executa diversas operações que eram realizadas por um artesão com sua ferramenta. No segundo caso, um verdadeiro sistema de máquinas só toma lugar das máquinas independentes quando o objeto de trabalho percorre diversos processos parciais conexos levados a cabo por um conjunto de máquina-ferramenta de diferentes espécies, mas que se completam reciprocamente. A divisão do trabalho agora consiste de combinação de máquina-ferramenta parcial complementares. Cada máquina parcial fornece matéria-prima à máquina seguinte, funcionando todas ao mesmo tempo.

A maquinaria só funciona por meio de trabalho diretamente coletivizado ou comum. O caráter cooperativo do processo de trabalho torna-se uma necessidade técnica imposta pela natureza do próprio instrumental de trabalho.

As características do desenvolvimento capitalista na Prússia (Alemanha).



Segundo Chasin, o autor do texto, as características do desenvolvimento capitalista
na Prússia se põe de forma retarda e retardatária em relação a Inglaterra e a França. Um dos
fatores para esta condição na Prússia foi a unificação da unidade nacional tardia, assim como a
industrialização e também a burguesia com influências feudais.
As conseqüências socioeconômicas desse desenvolvimento burguês, com forte
influência dos senhores feudais, foi a manutenção máxima da sujeição e servidão e também
o desenvolvimento retardado capitalista e das forças produtivas implicando em sofrimento,
exploração e opressão dos camponeses e consequentemente, do proletariado. Essas conseqüências
refrearam a industrialização pagando dessa forma, alto tributo ao atraso.
No entanto, só foi no século XIX que a burguesia alemã começou a pensar em um estilo
capitalista de produção, seguindo os exemplos da França e Inglaterra. Enquanto na França a
burguesia e os camponeses se juntaram para tirar do poder a nobreza, na Alemanha não houve
essa união dessas classes, não ocorrendo, dessa forma, a revolução. A burguesia alemã temendo o
proletariado revolucionário, abandona a política e realiza apenas as tarefas econômicas, votando os
impostos e empréstimos e cedendo soldados ao governo. Dessa forma o governo alemão favorecia
os burgueses reformando leis de interesses burgueses, impedindo o desenvolvimento industrial e
favorecendo o comércio, fazendo com que os burgueses comprassem sua emancipação social em
troca da renúncia do poder político.
Entre 1868 e 1870 com a unificação da Itália e Alemanha, criou condições para uma rápida
industrialização nesses países. A industrialização atingiu em certo momento grande velocidade
ficando atrás apenas dos Estados Unidos, passando do quarto lugar mundial em produção industrial
para o segundo lugar, passando a frente até da Inglaterra e da França. Essa expansão industrial
ocorreu devido a criação do Império alemão depois da guerra de 1870 tendo a unificação nacional,
anexando territórios franceses, inclusive jazidas de ferro como a da Lorena, fato este que
impulsionou a indústria siderúrgica. Em decorrência da guerra, a Alemanha também recebeu
indenizações em dinheiro da França. E com dinheiro e minérios a Alemanha passou a produzir em
pouco tempo como nunca havia produzido antes.
Essa expansão chocou-se de frente com as grandes potências da época principalmente a Grã-
bretanha, tanto em questão de exportação industrial, como de exportação de capitais, constituindo
dessa forma, um dos motivos da Primeira Guerra Mundial.
Segundo o autor, esse desenvolvimento não ocorreu em toda Alemanha, pois as regiões
rurais não cresciam como as cidades. O campo continuava produzindo de maneira artesanal, fato
que levou grande parte dos trabalhadores rurais para as cidades em busca de melhores salários e
condições de trabalho.

Bibliografia: CHASIN, José. A miséria Brasileira. São Paulo, Estudos e Edições Ad Hominen,
2000. (P. 38 a 58)

domingo, 5 de junho de 2011

Adolescentes devem ajudar nas tarefas de casa tão cedo quando eles tiverem habilitados a fazerem

Todas as pessoas devem fazer alguns serviços básicos de uma casa e isto deve ter início desde a infância, mesmo que a família tenha condições financeiras de pagar para um profissional cuidar das tarefas caseiras. Está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente que todos os adolescentes devem estudar, respeitar as pessoas, ajudar os pais nas tarefas domésticas, e ter um bom desenvolvimento na escola.

As crianças e adolescentes devem aprender desde cedo a respeitar os serviços feitos por outros até mesmo para saber que dá trabalho para limpar um banheiro, lavar a louça, varrer a casa, por exemplo. Ao ajudar nestas rotinas a criança ou adolescente passa a reconhecer o trabalho e a manter limpo o ambiente por mais tempo.

Especialistas dizem que a idade ideal para uma criança ajudar nas rotinas é a partir de cinco anos e que esta atividade deve ser prazerosa para elas. É sempre importante os pais também elogiarem ao final de cada tarefa para que o estímulo não se perca com o tempo. Quando uma criança ajuda nas tarefas de casa, quando se torna adolescente está mais preparada para viajar sozinha e ser mais responsável. Consequentemente quando adulta saberá assumir o comando de uma casa.

Por todos os argumentos acima, eu acredito que tarefas de casa podem ser encaradas como uma lição de vida. Um exercício diário de força de vontade e de aprender a assumir responsabilidades. Adolescentes que ajudam em casa facilitam em sua formação de caráter. Por isso, os pais devem começar bem cedo com os filhos estes hábitos de trabalho mesmo que elas percam um pouco do seu tempo para brincadeiras. Para isso, os pais podem propor uma rotina de atividades com horários bem definidos para fazer a lição da escola e os trabalhos domésticos.


Teenagers should be required to help with household tasks as soon as they are able to do.

All of people must be able to do some housework since childhood, even if the family has conditions to pay for a housekeeper. It is grounded in the Statute of Children and Teenagers that all adolescents must study, respect their parents, help with household, and have a good development at school.

Every child and teenager must know since early to respect the Jobs done by adults even to know how difficult it is to clean the bathroom, do the dishes, sweep the house, for example. By helping with the routines, the child can be able to acknowledge how hard the job is and also they can keep the house clean for more time.

Experts say that the ideal age for a child to start help with the household is from five years and this activity must be pleasurable for them. It is important the parents to praise their children at the end of each task, keeping them stimulated for more time. When a child helps with the household, he or she will grow up more prepared for travel alone and be more responsible. Consequently when become an adult will be able to assume the control of a house.

Based on all the statements above, I believe that the housework can be seen as a life lesson. A daily exercise of willpower and an exercise to learn and assume responsibilities. Teenagers that help at home, can improve the formation of character. Therefore, the parents must start early with their kids these habits even if the children lose a little bit of their child’s time. For this, the parents should propose one routine of activities with time well defined to make the school lessons and housework.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Trabalhar arduamente ou viver como se fosse o último dia?


Muitas pessoas têm dúvidas sobre qual é a melhor maneira de se viver: trabalhar arduamente para garantir um futuro ou aproveitar a vida como se fosse o último dia? Eu acredito que não seja nem um e nem outro. Devemos encontrar um meio termo destes dois contrastes.

Ao trabalhar arduamente para planejar e conquistar os objetivos pessoais, as pessoas podem morrer e não atingir os objetivos esperados. Tantas pessoas trabalham para adquirir riquezas e bens materiais e quando chega na hora de descansar e desfrutar suas conquistas, fica impedido por motivo de doença, falecimento ou até mesmo no final de tudo nem se lembrar mais do foco inicial. Pessoas que colocam o trabalho como prioridade, podem deixar de viver as outras virtudes que a vida oferece como conhecer novas cidades, países, culturas, culinárias, artes, etc.

Por outro lado, viver como se fosse o último sem planejar o futuro pode levar a sérias conseqüências. Quando chegar a velhice e chegar a hora de deixar de trabalhar e viver da aposentadoria, o valor que um aposentado recebe, pode não ser o suficiente para levar uma vida digna e custear as necessidades básicas que deveriam ser asseguradas para todas as pessoas conforme diz a Constituição.

Portanto, eu acredito que para se viver uma vida feliz e que realmente valha a pena, é preciso encontrar um equilíbrio entre trabalhar arduamente e viver como se fosse o último dia. Devemos trabalhar, honrar nossas obrigações e também devemos programar para curto e médio prazo viagens, festas de modo que a nossa passagem pela terra tenha um pouco de prazer e alegria.


To work hard or enjoy the life?

Most people have doubts about which is the best thing to do: to work hard to prepare for the future or enjoy life to the fullest today? I strongly believe that neither one. I think it is better to live and find the middle ground of these statements.

When people work hard to prepare for the future and achieve their goals, they can die and still not achieve the expected goals. Many people work to get wealth and material goods, but when it is time to rest and enjoy their achievements, they cannot do it because maybe they are sick or even already died or also in the end, they cannot remember their initial purpose. People that prioritize work can leave to enjoy, and the other virtues that the life can be offer such as to know new cities, new countries, cultures, culinary, arts, etc.

On the other hand, to live to the fullest today without planning for the future can lead to serious consequences. When they reach old age and retire, the ammount of their retirement pension cannot be enough to live a dignified life and to cover the basic needs assured by the constitution.

Finally I believe that to live a happy and valuable life, we need to find a middle ground between working hard and “tomorrow never comes”. We must work, honor our obligations and also in the meantime, we should plan some trips, parties, so that we can live with happiness and pleasure.