quinta-feira, 26 de junho de 2008

Glossario de Teoria Geral da Administração






Administração: Significa a maneira de governar organizações ou parte delas. É o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos organizacionais para alcançar determinados objetivos de maneira eficiente e eficaz.


Ênfase na estrutura: é o foco das teorias que consideram a administração uma ciência que cuida da configuração e estruturação das organizações, como no caso da Teoria Clássica e Teoria da Burocracia.


Ênfase nas pessoas: é o foco das teorias que consideram a Administração uma ciência aplicada sobre as pessoas e suas atividades dentro das organizações, como no caso da Teoria das Relações Humanas e Teoria Comportamental.



Ênfase nas tarefas: é o foco das teorias que consideram a Administração uma ciência aplicada na racionalização e no planejamento das atividades operacionais, como no caso da Administração Científica.


Ênfase na Tecnologia: é o foco das teorias que consideram a Administração uma ciência que cuida da aplicação bem-sucedida da tecnologia na atividade organizacional, como no caso da Contingência.

Ênfase no ambiente: é o foco das teorias que consideram a Administração uma ciência que busca das organizações às demandas e situações que ocorrem em seu contexto externo, como no caso da Teoria de Sistemas e Teoria da Contingência.


Executivo: é o administrador situado no nível institucional da organização. Pode ser um diretor ou um gerente


Globalização: significa a internacionalização se torne imenso, complexo, mutável e increto.


Habilidades conceituais: consistem na capacidade de utilizar idéias, conceitos, teorias e abstrações como guias orientadores da ação administrativa.


Habilidades humanas: consistem na capacidade e no discernimento para trabalhar com pessoas, comunicar, compreender suas atitudes e motivações e aplicar liderança eficaz. Facilidade no relacionamento interpessoal e grupal


Habilidades técnicas: consistem em saber utilizar métodos, técnicas e equipamentos necessários para realizar tarefas específicas relacionadas com execução do trabalho.








Nível institucional: é o nível administrativo mais elevado e aberto da organização pelo fato de interagir com o ambiente externo. É composto pelos dirigentes de cúpula da organização.


Nível intermediário: é o nível administrativo que serve de ligação entre o nível institucional e o operacional. É composto pelos gerentes do meio do campo.


Nível operacional: é o nível mais baixo da organização e que cuida da execução das tarefas cotidianas. É composto pelos supervisores de primeira linha.


Organização: é uma entidade social composta de pessoas e de recursos, deliberadamente estrutura e orientada para alcançar um objetivo comum.


Teoria Geral da Administração: é o conjunto orgânico e integrado de teorias, hipóteses, conceitos e idéias a respeito da Administração como ciência, técnica ou arte.


Teoria da Burocracia: é a corrente baseada nos trabalhos de Max Weber que descreve as características do modelo burocrático de organização.


Teoria Clássica: é a corrente iniciada por Fayol para o tratamento da Administração como ciência na formatação e estruturação das organizações.


Teoria Comportamental: é a corrente baseada na psicologia organizacional e que redimensiona e atualiza os conceitos da Teoria das Relações Humanas.


Teoria da Contingência: é a corrente mais recente que parte do princípio, da Administração é relativa e situacional, isto é, depende de circunstâncias ambientais e tecnológicas da organização.


Teoria Estruturalista: é a corrente baseada na sociologia organizacional que procura consolidar e expandir os horizontes da Administração.


Teoria Neoclássica: é a corrente eclética e pragmática baseada na atualização e no redimensionamento da Teoria Clássica e na ênfase colocada nos objetivos.


Teoria das Relações Humanas: é a corrente iniciada com a Experiência da Hawthorne que combatia os pressupostos clássicas através da ênfase nas pessoas e nas relações humana.


Teoria de Sistemas: é a corrente que trata as organizações como sistemas abertos em constante interação e intercâmbio com o meio ambiente.









Aristóteles: filósofo grego (383-322 a.C.), discípulo de Platão, foi o criador da Metafísica, Lógica, Política e outras ciências que fizeram parte da filosofia até a Filosofia Moderna.


Artesanato: regime de produção individual ou grupal (com divisão do trabalho elementar, na qual o artesão executa todas as etapas da produção) em que o trabalhador é o dono dos meios de produção (geralmente instrumentos rudimentares) e do produto do seu trabalho.


Assessoria: o mesmo que Estado-maior de especialistas que compõem o staff. Ver staff.


Bacon, Francis: filósofo inglês (1561-1626), é considerado o fundador da Lógica Moderna baseada no método experimental e indutivo a Ciência Moderna.


Capitalismo: sistema econômicos e social predominante nos países industrializados ou em industrialização. A economia se baseia na separação entre trabalhadores que dispõem da força de trabalho e a vendem em troca de salário, e capitalistas, que são proprietários dos meios de produção e contratam os trabalhadores para produzir mercadorias visando à obtenção de lucros.


Centralização do comando: as decisões são concentradas na cúpula da organização.


Companhia: nome geralmente dado às sociedades anônimas ou às grandes empresas.


Corporações de ofício: associações profissionais de comerciantes ou artesões da Idade Média. Recebiam o nome de confrarias, grêmios, fraternidades ou guildas, situavam-se nas cidades e comunas medievais e eram organizações fechadas, cujos membros monopolizavam o exercício da profissão ou atividade comercial. Até os mendigos tinham suas corporações.


Criadores de impérios: ou empire builders eram os empreendedores financeiros do final do século XIX que adquiriam empresas (concorrentes, fornecedoras ou vendedoras) e que as integravam aos seus negócios, deixando sua administração por conta dos ex-proprietários.


Descentralização da execução: significa que as tarefas são descentralizadas e delegadas para o pessoal que trabalha na base da organização, ou seja, no nível operacional.


Empresa: é o organização destinada à produção e/ou comercialização de bens e serviços tendo como objetivo o lucro. E quatro categorias de empresas conforme o tipo de produção: agrícolas, industriais, comerciais e financeiras, cada qual com um modo de funcionamento próprio.


Estado-maior: é o conjunto de assessores especializados que compõem o staff da organização.

Estrutura orgânica: é o mesmo que estrutura organizacional, tal como representada no organograma.


Gerentes profissionais: eram os primeiros profissionais assalariados e especializados em organizar as fábricas tornando-as mais produtivas, no final do século XIX.


Hierarquia de autoridade: significa os estratos de autoridade existentes em toda organização humana, na qual os superiores comandam os inferiores.


Liberalismo econômico: doutrina que serviu de base ideológica para as revoluções antiabsolutistas na Europa e a independência dos Estados Unidos. Defende a liberdade individual, a democracia representativa, o direito à propriedade e a livre iniciativa e concorrência como meios para harmonizar os interesses individuais e coletivos.


Linha: significa a autoridade de comando e de ação que decorre da posição hierárquica ocupada.


Manufatura: estabelecimento fabril em que a produção é artesanal e há uma divisão do trabalho que é desempenhado por grande número de operários sob a direção do empresário.


Materialismo histórico: concepção marxista da história que trata dos modos de produção historicamente determinados (o das comunidades primitivas, da antiguidade, o escravista, o asiático, o feudal, o capitalista e o socialista), sua gênese, transição e sucessão de um modo de produção para outro.


Mecanização: substituição do trabalho do homem pela máquina. Foi a inovação tecnológica da Revolução Industrial, quando a máquina a vapor, a energia elétrica e o motor a explosão passaram a mover máquinas nas fábricas de tecidos, minas transportes e na agricultura.


Mercado: designa um grupo de compradores e vendedores em contato suficientemente próximo para que as trocas entre eles afetem as condições de compra e venda dos demais. O mercado pode ser o local físico, teórico ou não, do encontro regular entre compradores e vendedores de uma determinada economia.


Método cartesiano: é o método científico de Descartes e baseados em quatro princípios: dúvida sistemática, análise ou decomposição, síntese ou composição e enumeração ou verificação. Influenciou poderosamente a maneira de abordar e solucionar os problemas científicos.


Platão: filósofo grego (428-348 a.C.) que defendeu o reformismo social da época.


Princípio da unidade de comando: estabelece que cada pessoa tem um chefe apenas um chefe.


Revolução industrial: conjunto de transformações tecnológicas, econômicas e sociais ocorridas na Europa (principalmente na Inglaterra) nos séculos XVIII e XIX e que deram origem ao sistema fabril do modo de produção capitalista. Surgiu com o aperfeiçoamento de máquinas de fiação e tecelagem e pela invenção da máquina a vapor, da locomotiva e de máquinas-ferramentas.


Sindicalismo: conjunto de doutrinas sobre a atuação e organização do movimento sindical. Com a Revolução Industrial, as primeiras organizações operárias na Europa (principalmente na Inglaterra) foram influenciadas pelas teorias políticas, sobretudo, de correntes socialistas.


Smith, Adam: economista escocês ((1723-1790)), foi o criador da economia clássica e analisou os efeitos da divisão do trabalho sobre a produtividade.


Socialismo: conjunto de doutrinas sobre a atuação e organização do movimento sindical. Com a Revolução Industrial, as primeiras organizações operárias, tendo como objetivo uma sociedade na qual não haja propriedade privada dos meios de produção.


Staff: é o conjunto de órgãos e pessoas que trabalha no gabinete para assessorar, aconselhar e dar consultoria e recomendação sobre assuntos diversos.





Administração Científica: é a corrente administrativa iniciada por Taylor e que enfatiza a administração das tarefas, isto é, focaliza a racionalização do trabalho operário, a padronização e o estabelecimento de princípios básicos de organização racional do trabalho.


Divisão do Trabalho: significa a distribuição de tarefas entre os indivíduos ou grupos sociais, de acordo com a posição que cada um deles ocupa na estrutura social e nas relações de propriedade. Cada pessoa ou grupo torna-se especialista para realizar um tipo específico de atividade.


Eficiência: significa fazer as coisas bem feitas e corretamente de acordo com o método preestabelecido. A eficiência corresponde a 100% do tempo padrão estabelecido pelo estudo de tempos e movimentos.


Engenharia Industrial: é a área da engenharia que cuida basicamente do aumento da eficiência da produção através do estudo de tempos e movimentos, racionalização do trabalho humano e estabelecimento de métodos de trabalho.


Ergonomia: do grego ergon (trabalho) e nomos (uso, regulamentação) é a ciência que estuda os ritmos e métodos de trabalho no intuito de melhorar adaptação do homem ao processo de trabalho. É também denominada engenharia humana.


Especialização: é a distribuição de diferentes atividades entre as pessoas no sentido de aumento o potencial de capacidades, economia de tempo, aquisição de habilidades por treinamento e prática, e em conseqüência, aumento da produção, redução de custos e economia de escala.


Fadiga: cansaço ou estafa decorrente do trabalho continuado. A fadiga pode ser física ou psicológica.


Racionalização: é o emprego de métodos científicos de trabalho visando ao planejamento e à organização de atividades para obter redução de custos e aumento de eficiência e produtividade dos funcionários.


Padronização: é a aplicação de normas fixas para homogeneizar ciclos de produção e obter-se redução de custos e aumento de eficiência.


Princípios da Administração: são as regras básicas para o trabalho do administrador. Para Taylor são: planejamento, preparo, execução e controle.


Princípio da Execução: significa distribuir distintamente atribuições e responsabilidades para que a execução do trabalho seja disciplinada.


Princípio do Planejamento: significa substituir o critério individual do operário, a improvisação e a atuação empírico-prática por métodos baseados em procedimentos científicos.


Princípio do Preparo: significa selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e prepara-los e treina-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado.


Princípio do Controle: significa controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo está sendo executado de acordo com os métodos estabelecidos e segundo o plano previsto.


Tempos e movimentos: (T&M) é o setor da área de organização e métodos (O&M) ou engenharia industrial que define o método científico e o tempo necessário para realização de determinado trabalho.


Terbling: é o conjunto invertido do nome Gilbreth. Significa a menor unidade de movimento para a determinação dos tempos e movimentos dos operários e na definição do método de trabalho.


Trabalho: é toda atividade humana voltada para transformação da natureza, no sentido de satisfazer uma necessidade. Trata-se de um dos fatores de produção para os economistas, juntamente com a natureza e o capital.












Autoridade: significa o direito de dar ordens e esperar obediência. Está relacionada com a posição ocupada formalmente na organização.


Cadeia escalar: é o mesmo que cadeia de comando.


Cadeia de comando: é a linha de autoridade que interliga as posições da organização e especifica quem se subordina a quem.


Comando: é o nome dado por Fayol à função de direção. Significa dirigir e orientar o pessoal.


Controle: é a função administrativa que verifica para que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.


Direção: é a função administrativa que interpreta os objetivos e os planos para alcança-los e conduz e orienta as pessoas rumo a eles.


Elementos da Administração: são as funções que compõem o processo administrativo. Urwick e Gulick enunciaram sete elementos da Administração, respectivamente.


Funções administrativas: são as funções relacionadas com integração das outras cinco funções (técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contábeis e administrativas). Para Fayol, as funções administrativas englobam: prever, organizar, comandar, controlar e coordenar. Modernamente, as funções administrativas envolvem: planejamento, organização, direção e controle. Em seu conjunto, as funções administrativas formam o processo administrativo.


Funções básicas da empresa: para Fayol, toda empresa está dividida em seis funções básicas a saber: técnicas comerciais, financeiras, de segurança, contábeis e administrativas. Modernamente, as funções básicas são: produção ou operações, marketing ou comercialização finanças (incluindo contabilidade), recursos humanos e administrativas.


Hierarquia: é o conjunto de níveis de autoridade existentes em uma organização formal.


Organização: do ponto de vista de função administrativa é aquela que constitui o duplo organismo material e social da empresa. Do ponto de vista de entidade social constitui o conjunto de pessoas que interagem entre si para alcançar objetivos específicosl.


Organização Formal: é o nome dado à organização oficialmente adotada pela empresa e retratada pelo organograma.


Planejamento: é a função administrativa que determina antecipadamente os objetivos a alcançar e o que deve ser feito para alcança-los. Modernamente, substitui a previsão no processo administrativo.


Previsão: para Fayol, é a função administrativa que visualiza o futuro e traça o programa de ação. Modernamente, a previsão foi substituída pelo planejamento na composição do processo administrativo.


Princípios de Administração: são as regras básicas de conduta do administrador para conduzir a direção. Constituem a base de ciência da administração. Fayol enunciou 14 princípios gerais e universais da administração.


Processo Administrativo: é o nome dado ao conjunto de funções administrativas, envolvendo o planejamento, organização, direção e controle.


Responsabilidade: significa o dever de uma pessoa de prestar contas a seu superior.


Teoria Clássica: é a corrente administrativo predominante na primeira metade do século XX que enfatiza a estrutura organizacional e os princípios universais de administração. Foi iniciada por Henri Fayol.









Ciências sociais: é o conjunto de matérias que estudam o homem em relação com seu meio físico, cultural e social. Incluem a antropologia, criminologia, demografia, demografia, economia, educação, ciência política, psicologia e sociologia.


Comportamento social: significa que o comportamento das pessoas se apóia totalmente no grupo do qual fazem parte.


Experiência de Hawthorne: foi a experiência coordenada por Elton Mayo que durou de 1927 a 1932 que proporcionou conclusões que deram origem à Teoria das Relações Humanas.


Função econômica: é a função de produzir bens e serviços e de manter o equilíbrio externo com o mercado.


Função social: é a função de proporcionar satisfações aos participantes e de manter o equilíbrio interno da empresa.


Grupo experimental: é o grupo formado para participar de uma pesquisa e sujeito a mudanças nas condições de trabalho.


Grupo de controle: é o grupo que trabalha sempre nas mesmas condições de trabalho a fim de comparar resultados com o grupo experimental.


Grupos informais: são os grupos espontâneos de pessoas que formam a organização informal.


Grupos sociais: são conjuntos de pessoas que interagem entre si através de padrões de relacionamento.


Organização informal: é o conjunto de grupos espontâneos que existe em toda organização e condiciona fortemente o comportamento de seus membros.


Recompensas sociais: é a satisfação de necessidades psicológicas, como reconhecimento, aprovação social e participação em grupos sociais.


Relações humanas: significa a interação social existente entre pessoas e grupos através de ações e atitudes.


Sanções sociais: são castigos e punições adotadas pelo grupo como meios de controlar o comportamento dos participantes, a fim de se protegerem das ameaças da empresa.


Satisfação: significa o atendimento de necessidades humanas.


Teoria das Relações Humanas: é o corrente administrativo iniciada com a Experiência de Hawthone e que enfatiza as pessoas, os grupos e a organização informal em contraposição aos pressupostos formais da Teoria Clássica.








Ambiente psicológico: ou ambiente comportamental é o ambiente tal como visto, percebido e interpretado pela pessoa e intimamente relacionados com suas necessidades.


Atitudes: são predisposições pessoais a responder de maneira positiva ou negativa ao ambiente.


Atração: é a força ou vetor favoravelmente dirigido para um objeto, pessoa ou situação que adquire valência positiva.


Autoridade: é o poder legítimo decorrente da posição de uma pessoa na organização formal.


Barreira: significa um obstáculo que bloqueio e impede a satisfação de uma necessidade ou a locomoção para um determinado vetor.


Carisma: é uma característica pessoal e especial da liderança que proporciona uma visão e um senso de missão e que emana orgulho, confiança e respeito.


Ciclo motivacional: é o processo de surgimento e tentativa de satisfação de uma necessidade humana. O organismo permanece em estado de equilíbrio, que se rompe quando surge uma necessidade, que provoca um estado de tensão e desequilíbrio, que conduz a um comportamento ou ação no sentido de satisfazer a necessidade, a qual se satisfeita, libera a tensão e retorna ao equilíbrio anterior.


Clima organizacional: é a qualidade do ambiente psicológico de uma organização. Pode ser positivo e favorável (quando é receptivo e agradável) ou negativo e desfavorável (quando é frio e desagradável).


Liderança: é a influência interpessoal exercida numa situação e dirigida por meio do processo da comunicação humana para a consecução de um determinado objetivo.


Manipulação: é o processo por meio do qual se induz e condiciona a pessoa a fazer algo como se fosse de sua vontade, quando, na verdade, ela faz o que os outros querem.


Motivação: refere-se às forças dentro de cada pessoa que a conduzem a um determinado comportamento.


Poder: é o potencial de influência de uma pessoa sobre as outras, é a capacidade de exercer influência, embora isto não signifique que a influência seja realmente exercida.









Adhocracia: é uma estrutura organização que enfatiza a tomada de decisão descentralizada, extrema especialização horizontal, poucos níveis administração horizontal, pouco níveis administrativos, ausência virtual de controles formais e poucas regras, políticas e procedimentos escritos.


Ambiente: constitui tudo o que envolve extremamente uma organização. O ambiente é....


Ambiente geral:ou macroambiente: é o ambiente geral comum a todas as organizações.


Ambiente de tarefa: ou microambiente de operações específico de cada organização. Constitui o segmento ambiental que está mais imediato e próximo à organização e qual ela obtém suas entradas (fornecedores) e deposita suas saídas (clientes e consumidores). Além disso, o ambiente de terefa abrange os concorrentes (tanto de entradas como de saídas) e as agências regulamentadoras.


Ambiente homogêneo: é o ambiente de tarefa constituído de fornecedores, clientes, concorrentes e órgãos reguladores com características semelhantes, requerendo padronização das atividades organizacionais.


Ambiente heterogêneo: é o ambiente da tarefa constituído do fornecedores, clientes, concorrentes e órgãos regulamentos com características diferentes, requerendo diferenciação das atividades organizacionais.


Ambiente estável: é o ambiente de tarefa que apresenta regularidade e poucas mudanças, que geralmente são previsíveis, requerendo pouca mudança organizacional.


Ambiente mutável: ou increto, turbulento ou instável, é o ambiente de tarefa que apresenta muitas mudanças, que geralmente são imprevisíveis, requerendo muita adaptabilidade organizacional.


Célula de produção: constitui uma unidade autônomo e auto-sulficiente, contendo todas as ferramentas e operações requeridas para produzir um determinado produto. Constitui uma combinação de processos e arranjos de produtos, nos quais estão presentes as pessoas e máquinas necessárias.


Contingência: algo que pode ou não acontecer, mas quando acontece passa a influenciar comportamento da organização.


Estabilidade: situação do ambiente de tarefa que é caracterizada pela ausência relativa de flutuações ou alterações.


Expectância: em motivação, significa a probabilidade de que os esforços de uma pessoa conduzam a um desempenho.


Forças-tarefas: são grupos de membros organizacionais que interagem uns com os outros para realizar tarefas não rotineiras e transitórias.


Homem complexo: é a visão do homem como um complexo de valores, percepções, características pessoais e necessidades. Ele opera como um sistema aberto capaz de manter seu equilíbrio interno diante das demandas feitas pelas forças externas do ambiente.


Imperativo ambiental: é a idéia de que a estrutura e comportamento de organização devem ser ajustados ao ambiente externo, se ela pretende ser bem-sucedida.


Imperativo tecnológico: é a idéia de que a estrutura a comportamento de organização devem ser ajustados à tecnologia, se ela pretende ser bem-sucedida.


Instabilidade: situação do ambiente de terefa que é caracteriza por mudanças e transformações.


Instrumentalidade: é a correlação percebida entre desempenho bem sucedido e a obtenção de recompensas.


Matriz: o mesmo que organização matricial.


Meios-objetivos: é o processo de encadear objetivos intermediários para o alcance de objetivos finais que dependem deles.


Modelo de expectação: é o modelo de motivação que enfatiza que as necessidades provocam o comportamento humano e que a força da motivação depende do grau de desejo de um indivíduo em desempenhar um comportamento.


Modularidade: constitui uma alternativa de organização em redes, em que áreas ou processos da organização constituem módulos completos e separados, para permitir intercâmbio, conectivamente, transferência , mudanças e agilidade.


Organização matricial: é a superposição de uma ou mais formas de departamentalização sobre a estrutura organizacional existente. É uma estrutura organizacional tradicional modifica com o propósito de completar algum tipo específico de projeto.


Organização virtual: é uma organização que existe apenas através de uma rede temporária ou aliança com outras companhias independentes para conjuntamente alcançarem objetivos particulares e comuns.


Produção em massa: é um tipo de processo de produção que utiliza uma linha de montagem métodos padronizados, máquinas especializadas que produz grandes volumes de itens padronizados.


Sistema celular: é uma combinação de processos e arranjos de produtos, nos quais as pessoas e máquinas são agrupadas em células contendo todas as ferramentas e operações requeridas para produzir um particular produto família de produtos.


Sistema mecânico: é uma estrutura organizacional rígida e que enfatiza a especialização vertical (hierarquia) e horizontal (departamentos), a centralização das decisões, utilização do princípio da unidade de comando e muitas regras, políticas e procedimentos escritos.


Sistema orgânico: é uma estrutura organizacional flexível que enfatiza a comunicação horizontal, a descentralização das decisões, a utilização intensa de coordenação e poucas regras, políticas e procedimentos escritos.


Reforço positivo: é a administração de conseqüências positivas que tendem a aumentar a vontade de repetir o comportamento em situações similares.


Tecnologia: é conjunto de conhecimentos, técnicas, ferramentas e atividades utilizadas para transformar os insumos organizacionais em saídas ou resultados.


Teoria da Contingência: é a abordagem que enfatiza que a administração depende de um determinado conjunto de circunstâncias – uma situação.







Aprendizagem: é uma mudança ou alteração de comportamento em função de novos conhecimentos, habilidades ou destrezas incorporados a fim de melhorá-lo.


Aprendizagem organizacional: é uma mudança ou alteração do comportamento organizacional em função de novos conhecimentos, habilidades ou destrezas incorporados pelo seus membros.


Ativos intangíveis: são os ativos organizacionais não mensuráveis pelos métodos tradicionais de contabilidade e que são identificados como as pessoas, clientes e a organização.


Base de conhecimento: é uma estrutura organizada de informação que facilita o armazenamento da inteligência no intuito de ser recuperada como apoio de um processo de gestão do conhecimento.

Benchmark: significa um padrão de excelência que deve ser identificado, conhecido, copiado e ultrapassado. Pode ser interno (de outro departamento, por exemplo) ou externo (uma empresa concorrente). O benchmark serve como guia de referência.


Benchmarking: é uma técnica.


Capital Intelectual: é o valor total dos negócios da organização, calculando pelo valor dos clientes, valor da organização e valor de competências e não apenas pelos ativos tangíveis que formam o capital financeiro.


Capital humano: é o conjunto integrado de conhecimentos, habilidades e competência das pessoas em uma organização que as emprega. O capital é uma parte renovável do capital intelectual.


Capital intelectual: é o conhecimento que tem valor para a organização. É constituído pelo capital estrutural (ou financeiro) e pelo capital de clientes.


Capital estrutural: são os processos, sistemas de informação e patentes que permanecem em uma organização quando os funcionários dela saem.


Capital de clientes: é valor das relações de uma organização com seus clientes incluindo a intangível lealdade de seus consumidores para a companhia ou produto, baseada na reputação, padrões de compra ou capacidade de compra do cliente.


Círculos de qualidade: ou círculos de controle de qualidade (CCQ) são grupos de 6 a 12 empregados voluntários que se reúnem semanalmente para decidir e resolver problemas que afetam suas atividades comuns de trabalho.

Conhecimentos: é o recurso mais importante da era da informação. Constitui um ativo intangível. Representa a familiaridade ou compreensão de ganhos através do estudo e da experiência.

Downsizing: ver enxugamento.


Enxugamento: é a redução de níveis hierárquicos de uma organização para manter o essencial e a aproximação da base em relação à cúpula. Geralmente, é acompanhado de descentralização.


Equipes de alto desempenho: são equipes caracterizadas pela elevada participação das pessoas e pela busca de respostas rápidas e inovadoras às mudanças no ambiente de negócios e que permitem atender às crescentes demandas dos clientes.


Era clássica: período situado entre o nascimento da teoria administrativa (com a Administração Científica), ao redor de 1900 até o final da Segunda Guerra Mundial em 1950. Caracteriza-se pela estabilidade e previsibilidade e a ênfase na industrialização.


Era neoclássica: período situado entre 1950 até aproximadamente 1990 e que se caracteriza por mudanças e transformações e o foco de expansão da industrialização que precederam a era da informação.


Era da informação: período iniciado ao redor da década de 1990, com o irrompimento da tecnologia da informação, globalização dos negócios e de fortes mudanças que levaram à instabilidade e imprevisibilidade.


Gestão do conhecimento: é o processo sistemático de buscar, selecionar, organizar, distilar e apresentar informações no intuito de melhorar a compreensão e um empregado em uma específica de interesse.


Globalização: é a extensão de uma organização para ambientes gradativamente mais amplos.


Informação: é o conjunto de dados contento um significado.


Infovia: ou super-rodovia da informação é uma rede digital de comunicações de altíssima velocidade que pode combinar telecomunicações, linhas de cabos, transmissão de microondas e fibras óticas para proporcionar esquemas interativos de televisão, telefones, computadores e outros artefatos para interagir com bancos de dados ao redor do mundo.

Kaizen: (do japonês kai, que significa mudança e de zen, que significa bom). Kaizen é uma palavra que significa um processo de gestão e uma cultura de negócios e que passou a significar aprimoramento contínuo e gradual, implementado por meio do envolvimento ativo comprometimento de todos os membros da organização no que ele faz e na maneira como as coisas são feitas.

O Kaizen é uma filosofia de contínuo melhoramento de todos os empregados da organização, de maneira que realizem suas tarefas um pouco melhor a cada dia. Fazer sempre melhor.

Melhoria Contínua: constitui a aplicação da filosofia kaizen nos processos produtivos da organização. Começou com os círculos de controle de qualidade (CCQ) para tornar-se cada vez mais abrangente.


Organização de aprendizagem: é a organização que incentiva e encoraja a aprendizagem de seus membros, através do trabalho em equipe e forte interação social.


Organização global: é a que comercializa um produto padronizado através do mundo todo, podendo seus componentes serem fabricados em diferentes países

Outsourcing: o mesmo que terceirização.


Qualidade: é o atendimento das exigências do cliente; ou a adequação à finalidade ou uso; ou a conformidade com as exigências. O conceito de qualidade está intimamente ligado ao cliente, seja ele interno ou externo.


Qualidade total: ou gerenciamento da qualidade total (Total Quality Management – TQM) é um conceito de controle que proporciona às pessoas, mais do que aos gerentes e dirigentes, a responsabilidade pelo alcance de padrões de qualidade. O tema central da qualidade total é bastante simples: a obrigação de alcançar qualidade está nas pessoas que a produzem. Em outros termos, os funcionários e não os gerentes são os responsáveis pelo alcance de elevados padrões de qualidade.


Redução do tempo do ciclo de produção: significa uma simplificação dos ciclos de trabalho, eliminação de barreiras entre as etapas do trabalho e entre órgãos envolvidos para diminuir o tempo de produção. O Just-in-Time (JIT) é um exemplo.


Reengenharia: é o redesenho radical dos processos empresariais para cortar despesas, melhorar custos, qualidade e serviços e maximizar benefícios da TI, geralmente questionando o como e por que as coisas estão sendo feitas.


Tecnologia da informação: (TI) são processos, práticas ou sistemas que facilitam o processamento e transporte de dados e informações.


Teoria do Caos: saliente que tudo na natureza muda e evolui continuamente; nada do universo é passivo ou estável. Não há equilíbrio, mas mudança. A realizada está sujeita a perturbações e ruídos. O caos é uma ordem mascarada de aleatoriedade.


Teoria da Complexidade: é o estágio da ciência atual que abandona o determinismo e aceita o indeterminismo e a incerteza; abandona a idéia da simplicidade dos fenômenos da natureza e abraça a complexidade; abandona o ideal de objetividade como forma de conhecimento, assumindo a subjetividade, como condição humana. A complexidade significa a impossibilidade de se chegar a qualquer conhecimento completo.


Terceirização: quando uma operação interna da organização é transferida para outra organização que consiga fazê-la melhor e mais barato. Significa uma transformação de custos fixos em custos variáveis e uma simplificação da estrutura e do processo decisorial da organização.







Análise estatística: é a técnica de PO que utiliza métodos estatísticos para obter o máximo de informações com o mínimo de dados disponíveis.


Árvore de decisão: é uma técnica para facilitar como as decisões sob condições de risco devem ser tomadas e onde se possa atribuir valores e ganhos ou perdas em cada alternativa.


Condição de certeza: é uma situação em que o tomador de decisão conhece exatamente quais os resultados de uma alternativa de ação escolhida. É a condição de saber antecipadamente os resultados de uma decisão.


Condição de incerteza: é uma situação em que o tomador de decisão não tem absolutamente idéia de quais os resultados de uma alternativa de ação escolhida.


Conflito ganhar/ganhar: ocorre através da colaboração das partes envolvidas em uma situação de conflito e que usam a solução de problemas para reconciliar diferentes mútuas.


Conflito ganhar/perder: ocorre quando uma parte alcança seus objetivos à custa da exclusão dos objetivos da outra parte.


Controle estatístico de qualidade: (CEQ) é o processo utilizado para determinar produtos de uma amostra de inspeção qual a probabilidade de que o universo alcance os padrões de qualidade.


Dados: é uma escolha racional entre variáveis são conhecidas e a relação entre a ação e suas conseqüências é determinística, ou seja, uma relação de causa-e-efeito.


Decisão sob risco: ocorre quando as variáveis são conhecidos e a relação entre a ação e a suas conseqüências é conhecida em termos probabilísticos.


Decisão sob incerteza: ocorre quando as variáveis são conhecidas, mas a probabilidade para determinar a conseqüência de uma ação são desconhecidas ou não podem ser determinadas com algum grau de certeza.


Decisões programadas: são decisões que implementem específicas soluções determinadas pela experiências passada como adequadas para problemas similares.


Eventos: são aspectos específicos em um projeto, representados por círculos em um gráfico de PERT.


Incerteza: é a ausência de informação a respeito de um determinado assunto.


Informação: é a conclusão derivada da análise de dados.


Informação em tempo real: significa a informação simultânea à ocorrência do evento.


ISO 9000: é o conjunto de padrões de qualidade estabelecidos pela Comunidade Européia.


Just-in-Time: (JIT) é o conjunto de métodos de controle de produção usados para obter um mínimo nível de inventários para assegurar a expedição de materiais e componentes justamente quando eles evem ser usados. Também se refere à filosofia de manufatura que almeja otimizar os processos de produção reduzindo o desperdício e despesas.


Kanban: do japonês, cartão. É um sistema simples de controle de produção no qual as pessoas participam utilizando cartões coloridos para abastecer e repor materiais de produção.


Melhoria contínua: é uma filosofia que prega o trabalho em equipe e a participação decisiva das pessoas na solução dos problemas organizacionais, principalmente relacionados com o processo produtivo. O objetivo é o aperfeiçoamento contínuo e sistemático da organização e das pessoas envolvidas no sentido de satisfazer o cliente.


Modelo matemático: é uma representação simbólica da realidade através de variáveis numéricas e quantitativas. O modelo matemático é uma construção lógica de realidade.


Passos críticos: é a seqüência de eventos em um projeto que no total requerem maior tempo para completar.


Pesquisa Operacional: é a aplicação de métodos científicos e quantitativos para a solução de problemas. A PO utiliza a matemática e estatística nas decisões de certeza e a probabilidade nas decisões de risco e de incerteza.


Problema: situação em que há uma discrepância entre o que é (realidade) e que poderia ou deveria ser (objetivos, metas ou valores).


Problema estruturado: é o problema que pode ser perfeitamente definido, pois suas principais variáveis – como estados da natureza, ações possíveis, conseqüências possíveis – são conhecidas.


Problema não estruturado: é o problema que não pode ser claramente definido, porque uma ou mais de suas variáveis é desconhecida ou não pode ser determinada com algum grau de confiança.


Programação Dinâmica: é uma técnica de PO aplicada em problemas de alternativas econômicas ou árvores de decisões.


Programação Linear: é uma técnica de PO que visa encontrar soluções ou alcance de objetivos que otimizem os resultados alcançados e minimizem os custos decorrentes.


Qualidade total: é o processo de envolver todos os membros da organização para assegurar cada atividade relacionada com a produção de bens e serviços dentro de um compromisso de melhorar continuamente e atender completamente às necessidades do cliente.


Sistema de informação Gerencial: é uma rede estabelecida em uma organização para abastecer os gerentes de informações que fundamentem o seu processo decisorial.


Teoria das Filas: é a técnica de PO que visa a otimização de arranjos de situações de aglomeração de espera, onde haja gargalos ou restrições que bloqueiem o processo produtivo.


Teoria dos Jogos: é a técnica de PO utilizada para solução de conflitos, onde haja oposição de forças ou interesses oponentes, em que um jogador ganha e outro perde. É a aplicação da lógica matemática ao processo de tomada de decisões nos jogos e, por extensão, nas organizações, na economia, na política e na guerra, ou seja, nas situações caracterizadas por conflito de interesses, acaso e informações incompletas.


Teoria Matemática: é a corrente administrativa que utiliza a matemática na análise dos princípios e problemas organizacionais. Os autores expressam matematicamente questões teóricas tradicionais da Administração.


Teoria das Restrições: é uma técnica de PO derivada da Teoria das Filas e que visa diagnosticar e localizar pontos de espera e de estrangulamento que constituem os gargalos que devem ser eliminados.






Sistemas: é o conjunto de elementos interdependentes e interagentes que formam um todo organizado no sentido de alcançar um objetivo.


Sistema aberto: é o sistema interage dinamicamente com o ambiente que o envolve, tendo várias entradas e saídas para garantir seu intercâmbio com o meio.


Sistema abstrato: ou o conceitual é o sistema composto de conceitos , idéias, filosofia, hipóteses e programas. Recebe o nome de software.


Sistema fechado: é um sistema que não é influenciado pelo seu ambiente externo e nem interage com ele.


Sistema físico: ou concreto, é o sistema composto de elementos físicos , coisas e objetos reais, como máquinas e equipamentos. Recebe o nome de hardware.


Sistema sociotécnico: vide abordagem sociotécnica.


Software: vide sistema abstrato.


Subsistema: significa um sistema que faz parte de um conjunto maior, ou seja, de um sistema de sistemas.


Teoria Geral de Sistemas: é a teoria que busca os princípios unificados capazes de interligar os universos particulares das ciências, de modo que os progressos alcançados em uma ciência possam beneficiar as demais. Trata-se de um teoria interdiciplinar.


Teoria de Sistemas: é um ramo da Teoria Geral de Sistemas voltado para a análise sistêmica.


Unidirecionalidade: significa constância de direção das partes de um sistema.




Bibliografia.



Idalberto Chavenato

Introdução á TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

6ª edição revisada e atualizada – Editora Campus

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